Doenças Cardíacas Congênitas

A Cardiopatia Congênita é qualquer anormalidade na estrutura ou função do coração que surge nas primeiras 8 semanas de gestação quando se forma o coração do bebê.
Acontece quando existe uma alteração no desenvolvimento embrionário da estrutura cardíaca. As cardiopatias congênitas mais comuns incluem alteração em alguma válvula cardíaca, que influencia no fluxo sanguíneo dificultando ou impedindo sua passagem, alterações nas paredes do coração levando a comunicações cardíacas que não deveriam existir e mistura do sangue oxigenado com o não oxigenado ou ainda a formação de um único ventrículo. Pode ainda haver a combinação de malformações.
Quais os sintomas?
Em bebês: os sintomas podem ser notados durante as mamadas, quando há o cansaço excessivo e transpiração, o mesmo pode acontecer durante o sono.
- Dificuldade no ganho de peso
- irritação frequente
- cianose, que é caracterizada pela ponta dos dedos e/ ou lábios arroxeados.
Em crianças maiores o cansaço pode ser notado durante as atividades físicas ou até mesmo na dificuldade de acompanhar o ritmo de outras crianças.
- crescimento e ganho de peso de forma inadequada
- infecções pulmonares repetidas
- taquicardia ou ainda lábios roxos e pelo pálida quando brinca muito
- episódios de desmaios precedido de tontura
- visão turva
- dores no peito
- mal-estar
Quais os exames?
- ultrassom morfológico
- ecocardiograma fetal
- teste do coraçãozinho
Outra forma de diagnóstico é por exame físico realizado pelo pediatra com ajuda de exames complementares como:
- raio x de tórax
- eletrocardiograma
- ecocardiograma
- cateterismo
- holter de 24h
- angiotomografia.
Principais Causas
As cardiopatias congênitas não têm causa definida, ocorrem pela interação de fatores genéticos e ambientais. No entanto, está comprovado que existem algumas situações que podem contribuir para o aumento do risco dessa condição.
- Mães com mais de 35 anos
- históricos de filhos anteriores cardiopatas
- mães diabéticas
- portadoras de lúpus e hipotireoidismo
- mães que apresentaram toxoplasmose ou rubéola ou fizeram uso de anticonvulsivos
- antiinfamatórios
- ácido retinóico
- lítio durante a gravidez podem aumentar as chances de alterações na formação do coração do feto.
- Gravidez de gêmeos, múltiplos ou fertilização in vitro também podem ter influência.
Tratamento e cuidados após o diagnóstico
- O diagnóstico precoce pode salvar a vida da criança, principalmente em cardiopatias mais graves, quando o parto deve ser planejado e a criança precisa ser operada nos primeiros dias de vida.
- As cardiopatias congênitas podem ser prevenidas em parte através da vacinação contra a rubéola e do consumo de ácido fólico.
- Algumas cardiopatias não necessitam de tratamento.
- Outras podem ser tratadas de forma eficaz com procedimentos com cateteres ou cirurgia cardiovascular.
- Em alguns casos podem ser necessárias várias cirurgias.
- Em outros, podem ser necessários transplantes de coração.
- Com tratamento apropriado, o prognóstico é geralmente bom, mesmo dos problemas mais complexos.
Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia -SBC
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